• BERA
O exame BERA (Brainstem Evoked Response Audimetry), também conhecido como PEATE (Potential Evocado Auditivo do Tronco Encefálico), é indicado para examinar a integridade das vias auditivas, começando da orelha interna e passando até o córtex cerebral. Esse exame analisa todo o percurso do som para determinar se existe ou não perda auditiva em crianças e adultos. O exame é feito por meio do registro de atividades elétricas do sistema auditivo e é indolor, feito colocando-se fone nas duas orelhas do paciente e produzindo sons. São colocados eletrodos na testa e atrás da orelha para captar o registro das atividades. Esse exame não ocasiona nenhum efeito colateral e não é invasivo para o paciente.
• P 300
O P300, Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência, é um exame que auxilia na análise do Processamento Auditivo Central, para diagnosticar pacientes que possuem déficit de atenção, transtornos psiquiátricos, demência, entre outros. É realizado por meio de eletrodos, que são aplicados na superfície do crânio do paciente que medirá a atividade cerebral de processamento auditivo central, para isso, é feito um estímulo dessa parte do cérebro por meio da exposição de sinais sonoros de duas frequências. Ocorrendo o atraso ou havendo a ausência da onda P300 pode ser um indicativo de distúrbio no Processamento Auditivo Central.
• Doppler Transcraniano
O Doppler Transcraniano (DTC), tem como objetivo analisar a circulação sanguínea dos principais vasos intracranianos. É feito baseado no sistema de Doppler de emissão pulsada de ondas de baixa frequência que conseguem atravessar o crânio íntegro. Para isso, com o paciente deitado, o médico encosta um dispositivo em algumas partes da cabeça para determinar os sinais de fluxo sanguíneo das artérias do cérebro. Serve para avaliação e conduta de pacientes que possuem doenças cerebrovasculares. Esse exame é indolor, seguro e não invasivo ao paciente.
• Eletroneuromiografia
A eletroneuromiografia (ENMG), é um exame que tem como objetivo avaliar a existência de lesões que afetam os nervos e músculos para verificar se existem doenças nos nervos periféricos, plexos, raízes, neurônios motores espiais e músculos e junções neuromusculares. Com esse exame, é possível registrar como está se conduzindo um impulso elétrico em um nervo e avaliar a atividade do músculo na execução de um movimento. O exame é realizado em duas etapas, sendo a primeira, feita para analisar a condução nervosa, fazendo a estimulação elétrica dos nervos, por meio de sensores posicionados sobre a pele e a segunda é feita por meio de agulha para avaliar a existência de atividades musculares espontâneas, nesse caso, um eletrodo em forma de agulha é inserido na pele até alcançar o músculo para que essa atividade possa ser avaliada. O exame pode causar algum desconforto na maioria dos pacientes, sendo, porém, um desconforto tolerável para a ampla maioria.
• Potencial Evocado Visual
O Potencial Evocado Visual (PEV), tem como objetivo testar a função das vias visuais partindo da retina até o cérebro. É um exame efetivo para detectar distúrbios da condução visual anterior. O sistema visual responde aos estímulos luminosos modificando suas características elétricas, que tornam possível o registro e estudo. Pode ser feito de duas formas, a primeira é por meio do padrão reverso, onde é utilizado um monitor que apresenta um estímulo transiente do tipo “tabuleiro de xadrez”, em que as cores preta e branca se alternam periodicamente, a segunda é realizada por meio de flashes de luz com o uso de óculos especial. Essa segunda forma é indicada para exame em crianças ou em pacientes que possuem alguma condição especial. O exame não possui risco grave e não é invasivo.
• Potencial evocado Somato-sensitivo
O Potencial evocado somato-sensitivo (PESS), tem como objetivo analisar as respostas obtidas no cérebro após o estimulo de nervos sensitivos dos braços ou pernas. As respostas são gravadas por um equipamento que amplifica os sinais e possui gráficos que serão avaliados pelo médico. O paciente deve definir os locais que serão realizados o exame por meio de suas queixas e do exame neurológico. Os estímulos realizados nesse exame são de baixa intensidade e normalmente são bem tolerados pelos pacientes, podendo causar, apenas, um leve desconforto.
• Eletroencefalograma com mapeamento cerebral
O eletroencefalograma com mapeamento cerebral (EEG), é um procedimento que tem como objetivo analisar o desempenho e funcionamento do cérebro, para que possa ser possível diagnosticar problemas neurológicos, como tumores, traumatismos cranianos, distúrbios convulsivos, entre outros. É um exame que utiliza a tecnologia computadorizada que possibilita a quantificação dos resultados em forma de imagem e mostra um mapa do cérebro que permite identificar quais são as partes dele que estão realizando determinadas tarefas e funções e, perceber se alguma atividade não está sendo desempenhada como deveria, permitindo o diagnóstico visual. Esse tipo de procedimento não é invasivo para o paciente.